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O que você precisa saber sobre a broca-da-cana

A broca-da-cana é considerada a principal praga da cultura da cana-de-açúcar



Foto: Pixabay

A broca-da-cana (Diatraea saccharalis) é considerada a principal praga da cultura da cana-de-açúcar, presente em todo o Brasil e em diversos países do continente americano. Sua ação na lavoura pode gerar perdas expressivas na produtividade e comprometer a qualidade do açúcar e do etanol produzidos, além de aumentar os custos de controle e manejo.

Pertencente à ordem Lepidoptera, a mariposa adulta apresenta coloração amarelo-palha com manchas escuras nas asas anteriores. Os ovos são depositados nas folhas da planta e, após a eclosão, as lagartas inicialmente se alimentam do parênquima foliar.

Entre o segundo e o terceiro ínstar, elas migram para o colmo, onde perfuram a planta e criam galerias que comprometem o fluxo de seiva. Esse ciclo pode durar até 90 dias, permitindo a ocorrência de quatro a cinco gerações anuais na lavoura.

Os danos diretos incluem perfurações no colmo que reduzem o fluxo de nutrientes e podem causar a quebra ou tombamento das plantas. Também resultam em perda de peso, morte das gemas e brotações laterais.

Indiretamente, as aberturas criadas pelas lagartas tornam a planta vulnerável a microrganismos como Colletotrichum falcatum e Fusarium moniliforme, que causam doenças como a podridão vermelha. Isso compromete a pureza do caldo, essencial para a produção eficiente de açúcar e etanol.

Para minimizar os prejuízos causados pela broca-da-cana, é essencial adotar estratégias integradas de manejo. Isso inclui o monitoramento da lavoura, o uso de controles biológicos, como parasitoides e inimigos naturais, e a aplicação de produtos químicos em casos de alta infestação.

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