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Produtores catarinenses otimistas com safra de feijão

Produtores têm intensificado os cuidados com as lavouras



Foto: Canva

De acordo com os dados da edição de dezembro do Boletim Agropecuário produzido pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) divulgado pelo Observatório Agro Catarinense, as condições climáticas do mês de novembro, marcadas por chuvas intensas em diversas regiões de Santa Catarina, impactaram o desenvolvimento das lavouras de feijão. Apesar das adversidades, a expectativa é de um aumento na produção da safra 2024/2025.

Até o final de novembro, cerca de 85% das áreas destinadas ao cultivo de feijão primeira safra já haviam sido plantadas. No entanto, o excesso de chuvas em algumas regiões atrasou algumas práticas culturais, como adubações e tratamentos fitossanitários.

A análise regional realizada pela Epagri indica que, no Litoral Sul, cerca de 35% das lavouras já entraram na fase de floração e 65% continuam  em  fase  de  desenvolvimento  vegetativo. O  tempo  chuvoso  durante  a  primeira,  terceira  e  quarta semanas   de   novembro   atrapalhou   algumas   práticas culturais, como adubações e tratamentos fitossanitários. No Oeste, aproximadamente 85% ainda estavam em desenvolvimento vegetativo. No Extremo Oeste, cerca de 25% das áreas cultivadas com feijão primeira safra estavam na fase de desenvolvimento vegetativo e 75% já haviam alcançado a fase de floração. No Planalto Norte do estado, novembro foi marcado por bom volume de chuvas, com uma estimativa de  aproximadamente  150  mm  no  mês. 

Apesar das dificuldades impostas pelas condições climáticas, os produtores têm intensificado os cuidados com as lavouras, realizando os tratamentos fitossanitários recomendados para cada fase do desenvolvimento da cultura.

As estimativas da Epagri indicam um crescimento de 7,44% na área plantada de feijão primeira safra em Santa Catarina, além de um aumento de 11,07% na produtividade média esperada. Com isso, a produção total de feijão deve crescer 19,33%, , representando um volume colhido de  aproximadamente  57  mil  toneladas  de  feijão. Desse  total,  aproximadamente  41  mil  toneladas deverão ser do tipo feijão-preto, e 16 mil toneladas do tipo feijão-carioca, conforme o divulgado pelo Observatório Agro Catarinense.

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