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Milho: Atrasos e preços no Brasil

No Paraná, a situação é mais otimista



Santa Catarina vê um cenário de colheita ainda mais atrasada Santa Catarina vê um cenário de colheita ainda mais atrasada - Foto: Divulgação

No Rio Grande do Sul, o plantio da primeira safra de milho está quase concluído, com 95% da área pretendida já plantada, de acordo com a CONAB. Entretanto, a colheita avançou para apenas 18% da área semeada, embora o tempo seco tenha favorecido este processo. Por outro lado, a falta de chuvas tem causado estresse hídrico nas plantas, reduzindo a produtividade em áreas de florescimento e enchimento de grãos. No mercado, a indústria elevou suas precificações de compra em resposta à exportação, com preços variando de R$ 68,00 em Santa Rosa a R$ 74,00 em Arroio do Meio. Vendedores locais, quando presentes, pedem entre R$ 70,00 e R$ 72,00 para retirada no interior do estado.

Santa Catarina vê um cenário de colheita ainda mais atrasada, com apenas 2,9% da área colhida, devido à redução das precipitações que trouxeram estresse hídrico às plantações. Com o dólar acima de R$ 6,00, as importações de milho caíram, mas a safra do RS começa a suprir parte da demanda. No mercado local, os preços no porto de São Francisco do Sul para entrega futura estão em torno de R$ 72,50 a R$ 72,70.

No Paraná, a situação é mais otimista, com a cultura do milho mostrando melhoras visíveis conforme o DERAL. A expectativa é de excelentes médias de produção, embora a colheita ainda seja pontual. O plantio da segunda safra está em andamento, com alguns produtores arriscando plantio em solo seco antes das chuvas. Os preços no interior giram em torno de R$ 67,00/saca, com valores um pouco mais altos para entrega futura no porto de Paranaguá.

Mato Grosso do Sul enfrenta uma queda geral nos preços do milho no mercado físico, com valores em Campo Grande em R$ 62,50, Chapadão do Sul a R$ 59,60, e Dourados a R$ 60,10. Apesar de uma valorização recente de 4,78% no período de 09/01 a 13/01/25, a comercialização da segunda safra de 2024 está atrás do ano anterior, com apenas 76% do volume negociado até meados de janeiro.
 

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