Milho fecha semana de forma mista

O milho fechou o dia e a semana de forma mista na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), com mercado físico e futuro buscando ajustes, segundo informações da TF Agroeconômica. “As cotações para 2025 cederam nesta sexta, assim como o acumulado semanal. Para 2026, o contrário é verdadeiro e as cotações acumularam ganhos”, comenta. 

“Com a aproximação do mês de vencimento do contrato maio, o mercado pode corrigir a grande diferença entre o preço da B3 e a média Cepea (mercado físico). O comprador está mais retraído, mas até mesmo o mercado internacional percebeu que manter o milho no Brasil está mais lucrativo”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia. “O vencimento de maio/25 foi de R$ 77,07 apresentando baixa de R$ -0,40 no dia, baixa de R$ -2,54 na semana; julho/25 fechou a R$ 72,14, baixa de R$ -0,20 no dia, baixa de R$ -0,64 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 71,42, baixa de R$ -0,24 no dia e baixa de R$ -0,80 na semana”, indica.

Em Chicago, o milho fechou o dia de forma mista, mas com saldo semanal negativo. “A cotação de maio, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,72 % ou $ 3,25 cents/bushel a $ 453,25. A cotação para maio, fechou em alta de 0,44 % ou $ 2,00 cents/bushel a $ 460,00”, informa.

“O milho negociado em Chicago fechou o dia de forma mista e a semana em baixa. O mercado reagiu e as duas cotações mais curtas conseguiram um saldo positivo no dia. No entanto, as demais posições fecharam em baixa, assim como o acumulado da semana. A previsão de chuva para as áreas de plantio nos EUA, onde o déficit hídrico está superior ao ano passado, pressionou as cotações. Os operadores estão atentos ao relatório trimestral do USDA, que pode aumentar a área pretendida de plantio no país. Com isso o milho o acumulado da semana em baixa de -2,37% ou $ -11,00 cents/bushel”, conclui.