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Demanda contida e menor oferta seguram preços do trigo

Cenário indica que a menor oferta no mercado físico tem sustentado preços



Foto: Pixabay

Os preços médios do trigo permaneceram firmes em janeiro, sustentados pela retração dos produtores na oferta do cereal, segundo informações do Cepea. A maioria dos vendedores evitou negociar grandes volumes no mercado spot, enquanto os consumidores, já abastecidos, buscaram apenas pequenas quantidades para completar os estoques.

Ainda conforme o Cepea, compradores demonstraram maior interesse em contratos a termo para entregas a partir de março, o que contribuiu para a estabilidade dos preços no período. Em termos regionais, o levantamento revelou que o preço médio do trigo no Rio Grande do Sul ficou em R$ 1.270,02 por tonelada em janeiro, alta de 1,4% na comparação com dezembro de 2024, mas queda de 3,5% frente a janeiro do ano passado (valores deflacionados pelo IGP-DI). No Paraná, a média mensal foi de R$ 1.409,27/t, com avanço de 0,9% no mês e 5,3% no ano.

Já em São Paulo, os preços subiram 0,8% no mês e 18,4% no comparativo anual, atingindo R$ 1.591,94/t. Em Santa Catarina, a tonelada do trigo foi negociada a R$ 1.438,73, aumento de 1,2% frente a dezembro/24, mas ligeira retração de 0,9% na comparação anual.

O cenário indica que a menor oferta no mercado físico tem sido o principal fator de sustentação dos preços do trigo no início de 2025, enquanto o mercado se ajusta à demanda e às negociações para os próximos meses.

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