Abertura de mercado: Confira as recomendações
No mercado de milho, os preços estão sob pressão
Segundo análise da TF Agroeconômica, o mercado brasileiro de soja segue na contramão das cotações de Chicago, registrando queda nos preços mesmo com altas externas. O indicador Cepea fechou em R$ 133,07/saca, uma redução de 0,84% no dia e 4,55% no mês, refletindo a expectativa de ampla disponibilidade para a indústria local e exportação. A recomendação permanece a mesma: aproveitar os momentos de alta para fixar preços da safra 24/25, evitando perdas como os R$ 4,84/saca observados em relação à semana passada.
No mercado de milho, os preços estão sob pressão devido a estimativas de safra acima das projeções oficiais, com a B3 fechando em R$ 76,67/saca (+0,59%) e o Cepea em R$ 74,25 (-0,23% no dia, mas acumulando +2,15% no mês). A lucratividade média permanece atrativa, em 10,41%. A recomendação é garantir margens enquanto possível, mantendo parte da produção para possíveis valorizações futuras.
“Com isto, nossa recomendação continua a ser a de você aproveitar as altas do mercado para vender ou fixar preço, aproveitando para garantir a lucratividade que ainda está em 10,41% (excelente, para o milho!)”, comenta.
Para o trigo, os preços brasileiros devem reagir antes do mercado de Chicago, influenciados pela menor safra local e pelo dólar elevado, 23,11% acima do valor de 2023. No Paraná, o Cepea registrou R$ 1.406,41/saca (-0,06%), e no Rio Grande do Sul, R$ 1.265,73 (-0,22%). Com estoques elevados nos EUA e a menor produção do Mar Negro, há expectativa de altas nos próximos meses. A orientação é aguardar melhores preços, especialmente para aqueles com estoques disponíveis.
“Se você é cooperativa, cerealista ou agricultor e ainda tem algum volume de trigo disponível é sinal de que não precisa vender e pode esperar as altas que virão. Neste caso, é só esperar”, conclui.