Portos crescem investindo em sustentabilidade
“Nós temos muito orgulho dos projetos que desenvolvemos na Amazônia"
Em 2023, os portos amazônicos exportaram 51 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 22% em relação a 2022, impulsionado por investimentos em tecnologia e inovações. No primeiro quadrimestre de 2024, foram exportadas 46 milhões de toneladas de minério de Ferro, 13 milhões de toneladas de soja e 2 milhões de toneladas de milho pelo Arco Amazônico, que inclui a região Norte e o Maranhão.
“Nós temos muito orgulho dos projetos que desenvolvemos na Amazônia, com o compromisso de aliar eficiência, tecnologia a soluções sustentáveis. Assim, garantimos maior segurança para todos aqueles que navegam nos rios da região e permitimos a proteção do meio ambiente. Continuaremos com soluções de ponta, exportando para todo o mundo e contribuindo para a movimentação da economia brasileira”, explica o presidente da Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (AMPORT), Flávio Acatauassú.
A AMPORT desenvolveu um projeto de monitoramento do Canal do Quiriri, aumentando o calado de 11,50 para 13,90 metros sem dragagem ou intervenções ambientais significativas. Três estações de monitoramento meteoceanográficas foram instaladas, permitindo a navegação de navios maiores e maior eficiência no transporte de cargas. Com um investimento de cerca de R$ 6 milhões, o projeto foi realizado por Hidrovias do Brasil S/A, Hydro Alunorte, TGPM – Terminais de Grãos Ponta da Montanha e Navegação Unidas Tapajós – Unitapajós.
Com o crescimento do setor na região, as Estações de Transbordo Flutuante se destacam como uma alternativa versátil e econômica, especialmente onde terrenos portuários são escassos. Essas estações vêm batendo recordes de movimentação. As empresas Mega Logística e Transportes Bertolini operam três dessas estações cada uma no Arco Norte. Em 2023, movimentaram cerca de 6,4 milhões de toneladas de granéis vegetais sólidos, com previsões promissoras para 2024.