Milho fecha em queda em Chicago

As cotações do milho no mercado de Chicago registraram uma nova queda nesta quinta-feira, influenciadas pelos avanços no plantio nos Estados Unidos e pela colheita na América do Sul, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica.. Esta é a terceira queda consecutiva, refletindo uma tendência geral de baixa no complexo de grãos.

As cotações dos contratos futuros de milho apresentaram quedas significativas. O contrato para julho de 2024, que serve de referência para a safra de verão no Brasil, fechou em baixa de 1,43%, ou $6,50 cents/bushel, a $448,75. Já o contrato para setembro de 2024 fechou em baixa de 1,56%, ou $7,25 cents/bushel, a $457,75.

A principal razão para a queda nas cotações do milho é a melhoria nas condições climáticas nas regiões de plantio dos Estados Unidos. As chuvas recentes, que inicialmente ameaçavam o ritmo da semeadura, agora proporcionam um excelente início de safra para os produtores americanos. Apenas 5% das áreas de cultivo apresentam algum grau de seca, em comparação com 10% na semana anterior e 34% no ano anterior.

Além disso, o avanço da colheita na América do Sul também pressionou os preços. No Brasil, a colheita da safrinha, que representa 77% do volume total de milho plantado no país, está em pleno andamento. Na Argentina, as condições climáticas melhoraram, permitindo que o país colhesse 30% da área plantada. Apesar disso, devido aos problemas climáticos ao longo da temporada, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires estima uma colheita total de 47,5 milhões de toneladas no país. As quedas nas cotações do milho refletem um cenário de melhoria nas condições de plantio e colheita nas principais regiões produtoras do mundo.