Impacto da perda foliar na produtividade do milho
As folhas do milho são essenciais para a fotossíntese
![Além disso, a perda precoce das folhas inferiores pode levar à exaustão do colmo](https://www.agrolink.com.br/upload/imagens-resizes/db1ed13edad74ab796b4be7c4d6d27a8_858x483.jpg)
Segundo Daian Simon Rozzetto, Field Agronomist Seeds na Corteva Agriscience, a manutenção da área foliar do milho pode ser uma estratégia eficaz para maximizar o potencial produtivo da cultura. O trabalho realizado pelo departamento de agronomia da Pioneer em Santa Catarina busca entender os efeitos da perda precoce das folhas e seu impacto na produtividade.
As folhas do milho são essenciais para a fotossíntese, garantindo a produção de carboidratos necessários ao crescimento das espigas. A perda de área foliar reduz a capacidade fotossintética da planta, afetando o enchimento dos grãos e resultando em espigas menores e menos desenvolvidas. Manter uma folhagem saudável, por meio do uso adequado de fungicidas, manejo nutricional e escolha de híbridos tolerantes a doenças, é fundamental para assegurar a produtividade.
“Isso afeta diretamente o enchimento dos grãos, levando a espigas menores e grãos menos desenvolvidos. Portanto, a manutenção de uma área foliar saudável é essencial para que a planta tenha recursos necessários para sustentar o enchimento dos grãos e maximizar o tamanho das espigas”, comenta.
Além disso, a perda precoce das folhas inferiores pode levar à exaustão do colmo, já que a planta passa a mobilizar reservas de carboidratos do caule para sustentar o enchimento dos grãos, tornando-o mais frágil e suscetível a quebras. Estresses fisiológicos como déficit hídrico, doenças e desequilíbrios nutricionais também podem agravar essa condição.
“A exaustão do colmo ocorre quando a planta não consegue manter a integridade estrutural do caule, resultando em colmos fracos e suscetíveis a quebras. Isso geralmente é causado por estresses fisiológicos como déficit hídrico, doenças, ataque de insetos, desequilíbrios nutricionais e condições ambientais adversas”, conclui.