Como combater o percevejo-marrom?
Uma solução promissora apontada é o uso de armadilhas de feromônio
A presença do percevejo-marrom (Euschistus heros) em lavouras de soja, especialmente nos estágios críticos de enchimento de grãos (R5-R6), pode comprometer severamente a produtividade e a qualidade da cultura, segundo informações da Austera Assessoria Agrícola. A adoção de estratégias de Manejo Integrado de Pragas (MIP) tem se mostrado essencial para mitigar os danos causados por essa praga.
A infestação de percevejos durante o enchimento de vagens reduz o rendimento ao causar perfurações em sementes, tornando-as inviáveis, além de aumentar a incidência de vagens sem sementes, o que acaba reduzindo a produção. Esse impacto direto no rendimento geral da lavoura resulta em prejuízos econômicos significativos para os produtores. Além disso, a qualidade das sementes também é afetada, o que compromete o uso das mesmas em ciclos produtivos futuros.
Uma solução promissora apontada é o uso de armadilhas de feromônio, que permite o monitoramento e controle precoce da população de percevejos. Aliadas ao uso de agroquímicos seletivos que preservam inimigos naturais, essas práticas favorecem um equilíbrio ecológico na lavoura. É fundamental o monitoramento constante das áreas plantadas para identificação de infestações iniciais, permitindo a aplicação direcionada de métodos de controle.
Com a aplicação eficiente de práticas de MIP, produtores podem minimizar os impactos do percevejo-marrom, proteger a sustentabilidade da lavoura e garantir o potencial produtivo da soja. Essa abordagem reforça a importância de tecnologias e métodos sustentáveis no manejo de pragas agrícolas.