Milho “negativo” na B3: Entenda
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou dia e semana com saldo positivo
O milho fechou a semana em ajustes negativos na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), contrário ao movimento da Bolsa de Chicago, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A baixa do dólar, em combinação com um mercado de final de ano, onde fábricas já se encontram abastecidas e trazendo férias coletivas aos seus funcionários, traz certa estabilidade ao mercado, o que tornou os fechamentos da semana mais lentos em ritmo de negócios. A moeda norte-americana hoje alcançou a máxima de R$ 6,114, para fechar a R$ 6,072 (-0,81%); e na Bolsa de Chicago, o contrato março/25 fechou a US$ 4,43, com alta de 3,5 pontos”, comenta.
“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia: o vencimento de janeiro/25 foi de R$ 73,29 apresentando baixa de R$ 0,61 no dia, baixa de R$ 1,14 na semana; março/25 fechou a R$ 72,78, baixa de R$ 0,44 no dia, baixa de R$ 0,87 na semana; o vencimento maio/25 fechou a R$ 72,10, baixa de R$ 0,25 no dia e baixa de R$ 0,61 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou dia e semana com saldo positivo com boa demanda pelo grão norte-americano. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão,fechou em alta de 1,25 % ou $ 5,50 cents/bushel a $ 446,25. A cotação para maio, fechou em alta de 1,23 % ou $ 2550 cents/bushel a $ 451,75”, indica.
“As cotações do cereal se mantiveram elevadas ao longo da semana, com apenas um resultado negativo na quarta-feira, por realização de lucros. No geral os Fundos de Investimentos estão dando uma boa atenção ao milho, com a manutenção do mercado interno americano e as exportações em um ritmo acelerado em 2024. Com isso o milho fechou o acumulado da semana em alta de 0,96% ou $4,25 cents/bushel”, conclui.