Soja fecha de forma mista em Chicago
A movimentação mista no pregão refletiu o nervosismo do mercado

Segundo informações da TF Agroeconômica, a soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) teve um fechamento misto nesta segunda-feira (data não especificada), com destaque para os contratos de curto prazo. O contrato para maio, referência para a safra brasileira, subiu 0,61%, ou 6,00 cents/bushel, encerrando a US$ 983,00. Já o contrato de julho avançou 0,40%, ou 4,00 cents, para US$ 997,00. O farelo de soja de maio também apresentou valorização expressiva, subindo 1,87% (US$ 5,3/ton curta) e sendo cotado a US$ 288,4. Em contrapartida, o óleo de soja para o mesmo mês caiu 1,51%, ou US$ 0,69/libra-peso, fechando a US$ 45,15.
A movimentação mista no pregão refletiu o nervosismo do mercado com a intensificação da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Embora rumores sobre uma possível trégua de 90 dias tenham animado momentaneamente os investidores — impulsionados por declarações de Kevin Hassett, do Conselho Econômico Nacional dos EUA — a informação foi posteriormente desmentida pela Casa Branca. O resultado foi um ajuste cauteloso de posições, especialmente à espera do próximo relatório WASDE, que poderá trazer cortes nos estoques finais da oleaginosa.
O ambiente geopolítico pesou negativamente sobre os contratos de soja com vencimento a partir de setembro de 2025, que continuam abaixo da marca simbólica dos US$ 10 por bushel. A escalada das tensões comerciais ocorre em um momento sensível para o mercado agrícola, com o início da temporada de plantio nos EUA se aproximando, gerando mais incertezas e risco para os produtores e investidores.