Soja em Chicago segue em baixa com projeção brasileira
No complexo de soja, o farelo para janeiro registrou queda de -0,91%
Além disso, o mercado monitora as exportações brasileiras de soja - Foto: Nadia Borges
De acordo com informações da TF Agroeconômica, o mercado de soja na Bolsa de Chicago (CBOT) fechou em baixa nesta quarta-feira, influenciado pela expectativa de uma safra recorde no Brasil e pela previsão de chuvas na Argentina, essenciais para melhorar a umidade do solo. O contrato de soja para janeiro, referência para a safra brasileira, encerrou com desvalorização de -0,48%, ou -4,75 cents por bushel, cotado a $987,50. Já o contrato de março recuou -0,28%, ou -2,75 cents por bushel, fechando a $994,50.
No complexo de soja, o farelo para janeiro registrou queda de -0,91%, com o preço de $292,6 por tonelada curta, enquanto o óleo de soja apresentou alta de 0,96%, negociado a $41,11 por libra-peso. Essa leve baixa no preço da soja foi acompanhada por desvalorizações em outros grãos e commodities externas, refletindo a perspectiva de abundante oferta no mercado global.
Além disso, o mercado monitora as exportações brasileiras de soja. Apesar de uma redução em relação ao ano anterior, espera-se um aumento nos embarques comparados a dezembro. Segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o Brasil poderá exportar até 110 milhões de toneladas de soja em 2025, consolidando sua posição como principal concorrente dos Estados Unidos no mercado internacional.
A combinação de uma grande safra no Brasil e condições climáticas mais favoráveis na América do Sul tende a pressionar ainda mais as cotações internacionais, mantendo a atenção voltada para as atualizações climáticas e os próximos relatórios de exportação.
