Deficiência de potássio no milho: como identificar

De acordo com informações divulgadas no Blog da Aegro, o Potássio (K) desempenha um papel essencial no cultivo do milho, sendo responsável pelo crescimento saudável da plantação, formação de frutos e aumento da resistência a doenças fúngicas. O nutriente é o segundo mais absorvido pela cultura, ficando atrás apenas do Nitrogênio, e sua deficiência pode ser identificada por características visíveis nas plantas.

A mobilidade do potássio na planta permite sua redistribuição para os órgãos mais novos, o que torna os sintomas de deficiência mais evidentes nas folhas mais velhas. Entre os sinais estão:

• Clorose: Amarelamento nas pontas e margens das folhas, seguido de necrose e dilaceração do tecido.
• Espigas subdesenvolvidas: Redução no tamanho e enchimento incompleto de grãos, especialmente nas extremidades.
• Encurtamento dos internódios: Um indicativo da deficiência severa.
• Clorose internerval nas folhas novas, sintoma semelhante à carência de ferro.
• A análise foliar é uma ferramenta precisa para confirmar a deficiência de potássio no milho.

O potássio exerce diversas funções vitais no milho, como:

• Promover a formação de folhagem saudável e verde.
• Regular a abertura e fechamento dos estômatos, fundamentais para troca gasosa.
• Ativar enzimas importantes no metabolismo vegetal.
• Estimular o crescimento radicular.
• Contribuir para a fotossíntese, formação de frutos e resistência a temperaturas baixas e doenças fúngicas.

Além disso, o potássio tem relação direta com a resistência física da planta, reduzindo problemas como tombamento e fragilidade do colmo em solos que suprem adequadamente a demanda pelo nutriente.