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Ano Novo Chinês impacta vendas de carne bovina em Goiás

Abate de vacas cresce e pressiona preços no 1º trimestre



Foto: Pixabay

O primeiro trimestre do ano registra tradicionalmente um aumento no abate de vacas, impulsionado pelo descarte de fêmeas com desempenho produtivo abaixo do esperado. Segundo o Agro em Dados de março, divulgado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás, a maior oferta de animais gera pressão sobre os preços da categoria e do boi gordo.

Apesar desse movimento, em fevereiro, as cotações do boi gordo permaneceram estáveis, com leve desvalorização nas principais praças do país. No cenário externo, as exportações goianas de carne bovina registraram uma queda de 19% em janeiro, um comportamento típico do início do ano. Esse período também coincide com o Ano Novo Chinês, o que levou a China a reduzir em 6% as importações de Goiás e em 5,4% as compras do Brasil, em relação a janeiro de 2024.

Por outro lado, as exportações de couro bovino goiano começaram 2025 com um desempenho positivo. Após um recorde no ano passado, Goiás exportou 8,6 mil toneladas de couro bovino em janeiro, um crescimento de 104,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A alta foi puxada principalmente pelo aumento nas aquisições da China (+93,8%), Itália (+98%) e México (+54,9%).

Entre os países que melhor remuneram o couro bovino goiano estão Hungria, Uruguai, Estados Unidos, México e Vietnã. A valorização do produto está ligada à exportação de couro preparado, que representa 32,5% do faturamento do setor. O Brazilian Leather, projeto do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) em parceria com a ApexBrasil, segue promovendo a rastreabilidade, sustentabilidade e qualidade do couro brasileiro no mercado externo.

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