Milho sobe na B3 e em Chicago
Em Chicago, o milho fechou em alta com redução de safra na Argentina

Os principais contratos de milho encerraram o dia em alta nesta quinta-feira na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações da TF Agroeconômica. “O mercado reagiu positivamente ao relatório da Conab nesta quinta. Com poucos ajustes, o aumento do volume total da safra foi creditado ao milho primeira safra. Já o milho safrinha, responsável pelo grande volume do grão o país, foi reduzido em 530 mil toneladas”, comenta.
“Com isso, o mercado, já aquecido para o milho safrinha, terá menos grão disponível no segundo semestre. O corte veio do atraso no plantio e a falta de umidade ideal, onde algumas regiões produtoras vão migrar para outras, evitando o milho, que ainda tem um custo de produção elevado nesta temporada”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia. “O vencimento de março/25 foi de R$ 89,06 apresentando alta de R$ 0,37 no dia, alta de R$ 2,42 na semana; maio/25 fechou a R$ 79,73, alta de R$ 0,28 no dia, baixa de R$ -2,36 na semana; o vencimento julho/25 fechou a R$ 72,29, alta de R$ 0,27 no dia e baixa de R$ -1,33 na semana”, indica.
Em Chicago, o milho fechou em alta com redução de safra na Argentina. “A cotação de maio, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,98 % ou $ 4,50 cents/bushel a $ 465,25. A cotação para maio, fechou em alta de 1,02 % ou $ 4,75 cents/bushel a $ 472,25”, informa.
“O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta quinta-feira. As cotações o cereal se recuperou com perspectiva de redução de safra na Argentina, um relatório sem grandes alterações da Conab e vendas semanais dentro do previsto. A Bolsa de Rosário reduziu de 46 para 44,5 milhões de toneladas a perspectiva da colheita do milho na Argentina. O valor é inferior ao projetado pelo USDA nesta semana”, conclui.