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Milho registra alta nas Bolsas

Em Chicago o milho fechou em alta



A  expectativa do mercado é que os chineses voltam a comprar com mais consistência do Brasil em 2025 A expectativa do mercado é que os chineses voltam a comprar com mais consistência do Brasil em 2025 - Foto: AgResource

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou em alta com Chicago puxando os preços nos portos, segundo informações da TF Agroeconômica. “A B3 continua em sintonia com a bolsa de Chicago, subindo de forma consistente nos últimos dias. A principal motivação interna está nas chuvas sobre o centro-norte do país, que estão protelando a colheita da soja e reduzindo a janela ideal para o plantio do milho safrinha, este responsável pelo maior volume do cereal no Brasil”, comenta.

“Apesar do ritmo lento de exportação no começo do ano, apenas 1.322.877,4 de toneladas segundo a Secex, a alta dos preços em Chicago motivou uma elevação das cotações nos portos brasileiros. Disputando o grão com um mercado interno aquecido. A expectativa do mercado é que os chineses voltam a comprar com mais consistência do Brasil em 2025, visto a possibilidade de uma guerra tarifária entre EUA e China”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia. “O vencimento de janeiro/25 foi de R$ 75,07 apresentando alta de R$ 0,91 no dia, alta de R$ 1,17 na semana; março/25 fechou a R$ 79,85, alta de R$ 1,91 no dia, alta de R$ 5,36 na semana; o vencimento maio/25 fechou a R$ 76,80, alta de R$ 1,40 no dia e alta de R$ 3,61 na semana”, indica.

Em Chicago o milho fechou em alta. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão,fechou em alta de 1,28 % ou $ 6,00 cents/bushel a $ 476,50. A cotação para maio, fechou em alta de 1,51 % ou $ 7,20 cents/bushel a $ 486,75”, informa.

“A terceira alta consecutiva do cereal ainda é reflexo dos cortes, acima do esperado pelo mercado, no relatório WASDE do USDA na sexta-feira. O ritmo dos embarques para exportação acelerados, 64,27% superior no comparativo semanal, também colaborou para a alta. Do lado especulativo, o lento progresso da colheita da soja no Brasil reduz a janela para o plantio do milho safrinha no país”, conclui.


 

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