Mercado agrícola inicia o dia com oscilações nos preços
O trigo apresenta alta de 6 pontos na CBOT
O trigo apresenta alta de 6 pontos na CBOT - Foto: Divulgação
A soja opera em leve baixa na Bolsa de Chicago (CBOT), pressionada pela entrada da safra brasileira e pela desaceleração nas exportações dos EUA, à espera do novo relatório do USDA. O contrato para março registra US$ 1.045,00 por bushel (-0,50), enquanto no Brasil, o indicador CEPEA subiu 0,46% no dia, cotado a R$ 131,17 por saca. A onda de calor em regiões agrícolas ainda limita perdas. “O limite das quedas é dado pela nova onda de calor que afeta áreas agrícolas onde as culturas estão definindo seu potencial de rendimento”, comenta a TF Agroeconômica.
O milho recua ligeiramente na CBOT, negociado a US$ 498,50 (+0,50), após atingir seu maior nível em mais de um ano. A expectativa do relatório de exportações dos EUA e a aceleração do plantio da safrinha no Brasil pressionam o mercado, enquanto o calor na Argentina mantém suporte. No Brasil, o milho sobe forte: B3 a R$ 82,72 (+2,34%) e CEPEA a R$ 83,62 (+2,90% no dia e +11,51% no mês). “Uma certa aceleração da semeadura da Safrinha no Brasil contribui para o lado negativo do início do dia, enquanto a onda de calor já sentida nas áreas agrícolas da Argentina limita as perdas”, completa.
O trigo apresenta alta de 6 pontos na CBOT, cotado a US$ 591,50, após duas sessões de queda. O fracasso do "plano de paz" de Trump para o Mar Negro, a desaceleração dos embarques da Rússia e da Ucrânia e os possíveis danos ao trigo de inverno nos EUA impulsionam os preços. No Brasil, CEPEA registra leve alta no Paraná (R$ 1.462,24; +0,54%) e queda no Rio Grande do Sul (R$ 1.330,07; -0,18%). “Destaca-se o fracasso que o "plano de paz" promovido por Trump para a região do Mar Negro está trilhando; a desaceleração nos embarques da Rússia e da Ucrânia e os possíveis danos causados ??pela atual onda de frio ao trigo de inverno nas Grandes Planícies dos Estados Unidos”, conclui.
