Confira como a soja fechou a semana
No Paraná, os preços começam a cair com o começo da colheita no estado
No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul, as ofertas sobem, mas os negócios ainda estão travados, segundo informações da TF Agroeconômica. “R$ 145,00 para entrega em janeiro, e pagamento 03/02, no Porto. No interior os preços seguiram o balizamento de cada praça. R$ 139,00 Cruz Alta – Pagamento em 17/02. R$ 139,00 Passo Fundo – Pagamento em 17/02. R$ 139,00 Ijuí – Pagamento em 17/02. R$ 139,00 Santa Rosa / São Luiz – Pagamento em 25/02. Preços de pedra, em Panambi, manteve em para R$ 125,00 a saca, para o produtor”, comenta.
Em Santa Catarina, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que 96% da área de cultivo foi plantada, superando os 95% da semana anterior e os 92% do mesmo período do ano passado. Apesar da irregularidade das chuvas, as lavouras mostram bom desenvolvimento, com as semeadas precocemente já em estádios reprodutivos. No porto de São Francisco, os preços indicados variam entre R$ 132,30 para entrega em fevereiro, com pagamento em 28/03, e R$ 141,00 para entrega em junho, com pagamento em 30/07.
No Paraná, os preços começam a cair com o começo da colheita no estado. “Para entregas no Porto de Paranaguá, os compradores indicavam ideia de R$ 131,87 para entrega em março e pagamento em 30/04 até 144,50 com entrega em julho e pagamento em 29/08. No spot da soja em Ponta Grossa, os preços oscilaram entre R$ 138 e R$ 140 por saca CIF, mas a liquidez foi baixa, com compradores afastados e vendedores sem grãos. Em Maringá, no disponível, as indicações chegaram a R$ 135 por saca FOB, para retirada imediata e pagamento em janeiro, mas sem negócios reportados”, completa.
Com menos umidade a expectativa do produtor é de um ciclo encurtado e menor produtividade em algumas áreas no Mato Grosso do Sul. “Em Dourados, o spot da soja ficou sem indicações de preços, com negociações paradas. Na semana anterior, a safra atual era ofertada a R$ 135 por saca FOB para retirada imediata e pagamento em janeiro, sem acordos”, indica.
A colheita no Mato Grosso começou timidamente, com apenas 0,70% da área colhida, bem abaixo dos 6,46% do ano passado e da média histórica de 2,39%, segundo o IMEA. Luiz Pedro Bier, vice-presidente da Aprosoja-MT, atribui o atraso ao plantio tardio provocado pela seca até outubro, o que reduziu a janela ideal para os trabalhos no campo. Os preços praticados estão em queda: Campo Verde e Primavera do Leste, R$ 131,50; Lucas do Rio Verde, R$ 115,50; Nova Mutum, R$ 118,50; Rondonópolis, R$ 131,50; e Sorriso, R$ 123,00.