Solinftec apresenta base de abastecimento autônoma na Agrishow 2025
Lançamento permite 100% de autonomia no campo

Lançamento permite 100% de autonomia no campo e será utilizado pelo robô Solix para o reabastecimento de defensivos químicos durante o processo de pulverização
A Solinftec, líder global em soluções de inteligência artificial e práticas agrícolas sustentáveis, levará para a Agrishow 2025, que acontece de 28 de abril a 02 de maio, em Ribeirão Preto (SP), o seu mais novo desenvolvimento da área de robótica: a Refill Station. Esse lançamento vai permitir que o Solix Ag Robotics opere 100% de forma autônoma durante toda a safra, sem a necessidade de ter um time envolvido na operação.
A estação é movida a energia solar e, utilizando de inteligência artificial, estabelece otimização na decisão do momento do abastecimento do robô e realiza a operação sem a intervenção ou contato de pessoas durante o reabastecimento. Desta forma, os pilares de sustentabilidade, segurança da operação e rendimento são garantidos e assistidos por essa tecnologia 7 dias por semana.
Além disso, a estação de abastecimento está projetada para atender múltiplos robôs Solix simultaneamente, garantindo um processo de abastecimento ordenado, organizado e autônomo. Os robôs Solix se comunicam em tempo real com a estação, que pode ser instalada em carretas reboque, caminhonetes, caminhões ou estruturas fixas, conforme a preferência do produtor. A estação é capaz de coordenar o abastecimento dos robôs em campo de maneira dinâmica e inteligente, utilizando inteligência artificial (IA).
Mesmo em operações denominadas "enxame" — em que várias unidades do Solix são mobilizadas simultaneamente para combater infestações em grandes áreas — a estação entende a demanda operacional de forma ágil e ajusta o abastecimento de maneira concentrada, garantindo uma resposta rápida e eficaz às necessidades da lavoura.
“Cada talhão tem características únicas e diferentes, plantas daninhas podem surgir no campo, dependendo do estágio da cultura. Por isso, projetamos a Refill Station para permitir que o Solix tenha a tomada de decisão mais assertiva sobre o momento de reabastecimento com o foco em performance e “timing” correto para que o produto chegue no alvo e realize a sua função”, explica Bruno Pavão, CRO - Chief Robotics Operation - da companhia.
O executivo destaca outras aplicações que ainda são consideradas conceitos e que estão em fase de testes. “Para o futuro, planejamos equipar a estação com diversos produtos e permitir que o robô aplique o conceito de teste em campo. Assim, ele usará uma pequena quantidade de produto em uma faixa do talhão e verificará a resposta da cultura. Se o resultado for positivo, é possível que a inteligência realize insights e o robô passe a ter a condição de aplicar em áreas com as mesmas características do resultado positivo. Com isso, poderemos aumentar a velocidade de adoção de novos produtos em larga escala, considerando a diversidade de cada talhão, região e safra. Importante frisar que atualmente é um processo de correlação de dados científicos e respostas fisiológicas com alta complexidade de escalar essas novas aplicações”, comenta.
Usando IA, também será possível identificar talhões com características semelhantes e focar nos resultados mais promissores para aumentar a produtividade. Esse conceito poderá ser aplicado a produtos biológicos, químicos, fertilizantes e qualquer novo produto que possa trazer ganhos de produtividade. Além disso, a Refill Station será capaz de limpar e descontaminar o robô de forma autônoma e segura.
“Na prática, estamos expandindo o conceito de robótica dentro da visão da Solinftec, que vai além da simples utilização de máquinas em campo. Nosso foco é a automação de processos e a constante otimização desses fluxos. Quando a estação de abastecimento atua de forma dinâmica e inteligente, coordenando a operação do Solix e seus abastecimentos, ela, juntamente com a tecnologia dos robôs, otimiza o processo como um todo. Isso resulta em um aumento significativo das horas de operação no combate às plantas daninhas, tornando os robôs ainda mais eficientes, sem depender de mão de obra braçal exposta”, completa Pavão.
“Além disso, essa automação cria novas oportunidades de trabalho no campo, ao mesmo tempo em que libera tempo para que os produtores e gestores se concentrem em decisões estratégicas. Cada vez mais estamos testemunhando a revolução tecnológica dos robôs no campo, que estão desempenhando um papel crucial na transformação do agronegócio e no avanço da nova fronteira agrícola”, comenta Emerson Crepaldi, COO - Chief Operating Officer – da Solinftec.
Redução de mais de 90% no uso de herbicidas - Os mais de 150 Solix que estão em operação já conquistaram resultados expressivos e até o final da safra 2025/2026, outros 550 começar a operar. Com aplicações precisas e seletivas, por meio de identificação de plantas daninhas com o uso de câmeras e de inteligência artificial, o robô reduz o uso de herbicidas em até 90% em determinadas culturas, comparado com áreas manejadas de forma convencional.
O robô também realiza o levantamento completo da lavoura, trazendo dados e informações sobre plantabilidade e fazendo o reconhecimento de pragas, falhas, daninhas, crescimento de plantas e taxa de infestação.
Sala Conceito de Robótica para o Agro - A inovação contínua é parte do DNA da Solinftec, que também terá em seu estande uma sala conceito que apresentará tendências futuras de robótica para o agro. O ambiente exibirá um protótipo junto com apresentações em 3D desse desenvolvimento em ação, que indicará as principais diretrizes que serão seguidas para atender às novas demandas do setor como expansão da tecnologia Solinftec para áreas de difícil acesso, maior eficiência operacional com melhorias em tração, velocidade e design estrutural e desenvolvimento de chassis adaptáveis para diferentes condições de solo.
O processo de desenvolvimento desse protótipo envolve diversas etapas de validação e a empresa não tem data definida para o lançamento de novos projetos de robôs até 2030. “O Solix segue como o único robô para agricultura de larga escala ampla e globalmente distribuído”, conclui Pavão.