Parlamentares chamam a atenção para invasões
“Repudiamos veementemente qualquer tipo de crime, não importa quem os cometa"
"“Repudiamos veementemente qualquer tipo de crime, não importa quem os cometa" - Foto: Agencia Brasil
A cidade de Guaíra, no noroeste do Paraná, enfrenta novas invasões a propriedades privadas por grupos autodenominados indígenas, com um histórico de mais de duas décadas e a segunda ocorrência em menos de um mês, segundo a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). No Mato Grosso do Sul, conflitos em Douradina e Caarapó durante ações de retomada por indígenas Guarani Kaiowá da TI Amambaipegua I resultaram em ataques a tiros com feridos.
Em Pontão (RS), conflitos ocorreram com indígenas vivendo em terrenos públicos. Nesse contexto, a FPA exigiu a aplicação da Lei do Marco Temporal e convocou o Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para esclarecimentos. Em 15 de julho, um grupo de aproximadamente 20 indígenas acampou em uma propriedade rural de 250 hectares, onde houve violência contra produtores rurais e necessidade de socorro do Samu. Em 9 de julho, uma propriedade rural em Terra Roxa (PR) também foi alvo de invasões, destacando a passividade do poder público.
O presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR), condenou as invasões a propriedades privadas, destacando o caráter orquestrado dessas ações com anuência de interessados dentro do Governo Federal. Ele lembrou que, durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou movimentos sociais responsáveis por crimes no campo e na cidade, as invasões cessaram momentaneamente.
“Repudiamos veementemente qualquer tipo de crime, não importa quem os cometa. A FPA seguirá de forma irrevogável, a favor do direito de propriedade e contra qualquer tipo de invasão. Durante a CPI das invasões tivemos uma queda brusca e agora no recesso parlamentar uma nova escalada de crimes. Eles se aproveitam da situação e de um governo que é declaradamente parceiro do tema”, afirmou.
