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Tecnologia impulsiona produção de banana na Amazônia  

A aplicação precisa do fungicida evita desperdícios e reduz impactos ambientais



A aplicação precisa do fungicida evita desperdícios e reduz impactos ambientais A aplicação precisa do fungicida evita desperdícios e reduz impactos ambientais - Foto: Canva

Produtores de banana no Amazonas, Acre e Rondônia celebram o aumento da produtividade após a adoção de uma técnica inovadora da Embrapa Amazônia Ocidental (AM). O método, que consiste na aplicação precisa de fungicida na axila da segunda folha da bananeira, permitiu o controle eficiente da Sigatoka-negra, principal doença da cultura na região. Com isso, variedades tradicionais como Prata Comum, Maçã e Pacovan voltaram ao mercado, fortalecendo a bananicultura local e trazendo mais segurança aos agricultores.  

Os dados fazem parte do Relatório de Avaliação de Impactos das Tecnologias da Embrapa nos últimos 15 anos, elaborado pelas unidades do Acre, Amazônia Ocidental e Rondônia. O documento, conduzido pelos pesquisadores Francisco de Assis Correa Silva, Lindomar de Jesus de Sousa Silva e Márcio Muniz Albano Bayma, destaca os benefícios econômicos, sociais e ambientais da inovação. A tecnologia garantiu o aumento da renda dos produtores, impulsionou a sustentabilidade das propriedades e assegurou a oferta de banana para a população.  

“Os impactos foram positivos, em sua maioria, evidenciando melhorias significativas na geração de renda, possibilitando o desenvolvimento da propriedade de forma sustentável, viabilizando uma produção capaz de contribuir para o desenvolvimento das unidades familiares de produção e garantir que a população tenha acesso a um importante fruto: a banana”, explica Lindomar Silva.

O método desenvolvido pela Embrapa utiliza um equipamento simples, adaptado a partir de uma seringa veterinária, mangueira de silicone ou látex e um cano curvado. A aplicação precisa do fungicida evita desperdícios e reduz impactos ambientais, sendo necessárias apenas três aplicações por ciclo produtivo. O avanço possibilitou a retomada da produção de variedades tradicionais e a recuperação de áreas afetadas pela Sigatoka-negra, consolidando a bananicultura como uma atividade viável e sustentável na Amazônia.

“Com a disponibilização da tecnologia de controle da Sigatoka-negra tem possibilitado o retorno das bananas tradicionais à mesa dos amazonenses, acreanos e rondonienses”, comenta o pesquisador.
 

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