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Nematóides: ameaça oculta à produtividade do milho

Os nematóides do milho são responsáveis por perdas econômicas



Foto: Nadia Borges

Os nematóides do milho, organismos microscópicos que afetam o sistema radicular das plantas, são responsáveis por perdas econômicas. Segundo artigo publicado no Blog da Aegro, o impacto dessas pragas, embora menos visível no milho do que em cultivos como a soja, pode comprometer gravemente a absorção de água e nutrientes, reduzindo a produtividade.

Identificar os sintomas precocemente é essencial para evitar maiores prejuízos. Entre os indícios de infestação estão:

  • Manchas desuniformes no campo com plantas de diferentes alturas e vigor;
  • Folhas amareladas, indicando deficiência nutricional;
  • Raízes deformadas ou com galhas, um sintoma clássico do ataque por Meloidogyne spp.;
  • Redução no desenvolvimento, especialmente em períodos de estresse hídrico.

A reprodução e a atividade dos nematóides são favorecidas por fatores como solos compactados, uso de maquinário contaminado e cultivo contínuo de plantas hospedeiras. Além disso, plantas daninhas e tigueras mantêm essas populações ativas, mesmo fora do ciclo da cultura principal.

O controle dos nematóides no milho exige uma abordagem integrada que combine medidas culturais, biológicas e químicas:

  • Rotação de culturas: Alternar o milho com espécies não hospedeiras, como Crotalaria spp. ou Brachiaria spp., ajuda a reduzir populações de nematóides.
  • Cultivares resistentes: Híbridos de milho com menor fator de reprodução de nematóides são aliados no controle.
  • Controle biológico: O uso de organismos como Bacillus amyloliquefaciens une ação nematicida ao fortalecimento das plantas.
  • Nematicidas químicos: Recomendados apenas para áreas com alta infestação e sob orientação técnica.
  • Adubação orgânica: Promove a biodiversidade do solo e estimula os inimigos naturais dos nematóides.

Com o apoio da tecnologia, ferramentas como o NDVI, oferecido pela Aegro, permitem monitorar a saúde das lavouras de forma precisa, identificando áreas de estresse antes que os sintomas sejam visíveis. Essa abordagem otimiza recursos e maximiza a eficiência no combate aos nematóides.

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