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Trigo recua em Chicago com tensão entre Trump e o Fed  

O clima de aversão ao risco tomou conta dos mercados



O clima de aversão ao risco tomou conta dos mercados O clima de aversão ao risco tomou conta dos mercados - Foto: Divulgação

Segundo análise da TF Agroeconômica, o trigo negociado nas bolsas americanas encerrou a segunda-feira (21) em forte baixa, influenciado por tensões políticas nos Estados Unidos e perspectivas climáticas positivas nas principais regiões produtoras. O contrato de julho do trigo brando SRW, referência para os exportadores brasileiros, caiu 1,78% (–10,00 cents/bushel), cotado a US$ 552,25/bushel. Já o contrato de maio recuou 1,87% (–10,25 cents/bushel), fechando a US$ 538,50.  

O clima de aversão ao risco tomou conta dos mercados diante do aumento da tensão entre o ex-presidente Donald Trump e o Federal Reserve sobre a política de juros, ampliando o temor de uma recessão econômica nos EUA. Esse movimento, combinado ao feriado prolongado da Páscoa em diversos países e de Tiradentes no Brasil, resultou em queda generalizada nas bolsas americanas, impactando diretamente o mercado de commodities.  

Além dos fatores macroeconômicos, as previsões de chuvas nas áreas de cultivo de trigo de primavera nos EUA pressionaram ainda mais as cotações. Condições favoráveis para a safra 2025/2026 em países da União Europeia e melhorias no cenário climático em partes da Rússia também colaboraram para o movimento de baixa nas bolsas.  

Nos demais mercados, o trigo duro HRW de Kansas para maio caiu 1,21% (–6,75 cents/bushel), a US$ 550,75, enquanto o trigo HRS de Minneapolis recuou 1,03% (–6,25 cents/bushel), a US$ 600,00. Os dados reforçam o momento de pressão negativa para o cereal, que segue sensível tanto ao clima quanto aos desdobramentos econômicos globais.
 

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