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Nanopartículas reduzem infecção na soja em 78%

A pesquisa utilizou uma síntese biogênica inovadora



A pesquisa utilizou uma síntese biogênica inovadora A pesquisa utilizou uma síntese biogênica inovadora - Foto: USDA

Pesquisadores do Instituto de Investigações em Biociências Agrícolas e Ambientais (CONICET) da Argentina, incluindo Federico Spagnoletti, divulgaram um estudo na revista Biocatalysis and Agricultural Biotechnology sobre o uso da nanotecnologia verde para a proteção da cultura da soja. O trabalho avaliou a aplicação de nanopartículas de prata estabilizadas com amido (st-AgNPs) como alternativa sustentável para o manejo do tizão bacteriano, causado pela bactéria Pseudomonas savastanoi.  

A pesquisa utilizou uma síntese biogênica inovadora, empregando o fungo Macrophomina phaseolina para desenvolver nanopartículas com alta estabilidade e forte ação antimicrobiana. Os testes demonstraram que a aplicação foliar das st-AgNPs reduziu a severidade da infecção em 78%, sem apresentar efeitos fitotóxicos para as plantas. Além disso, observou-se um estímulo no crescimento das plantas tratadas.  

Nesse contexto, é possível afirmar que os resultados reforçam o potencial da nanotecnologia para a proteção sustentável de cultivos, minimizando impactos ambientais e reduzindo a necessidade de agroquímicos convencionais. Essa abordagem pode representar um avanço significativo na agricultura, promovendo práticas mais eficientes e ecologicamente responsáveis.  

O estudo destaca a importância de novas estratégias tecnológicas para o controle de doenças agrícolas, oferecendo uma alternativa promissora para a melhoria da produtividade e sustentabilidade na cultura da soja. As informações foram divulgadas em uma publicação na rede social LinkedIn, no perfil de Spagnoletti.
 

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