Santa Catarina avança na colheita do milho para silagem
Milho para silagem tem boa produtividade em Santa Catarina

De acordo com os dados da edição de janeiro do Boletim Agropecuário produzido pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) divulgado pelo Observatório Agro Catarinense, a colheita do milho destinado à produção de silagem segue em ritmo acelerado em Santa Catarina, especialmente nas microrregiões de São Miguel do Oeste, Chapecó e Concórdia. Essas áreas, fortemente ligadas à pecuária leiteira, representam mais de 50% da produção estadual do insumo, essencial para a alimentação animal em períodos de escassez de pastagem.
Até 15 de janeiro de 2025, mais de 70% das lavouras estavam em fase de maturação, com colheitas registrando produtividade acima de 65 toneladas por hectare e excelente qualidade. O desenvolvimento da cultura foi favorecido pelas chuvas regulares até dezembro de 2024.
Entretanto, produtores demonstram preocupação com a safrinha de milho e soja, pois a previsão indica baixo volume de chuvas até o fim de janeiro, o que pode comprometer o potencial produtivo da segunda safra.
A silagem é um alimento volumoso fundamental para suplementar a alimentação do rebanho no inverno, quando a oferta de forragem diminui. Nos sistemas intensivos de produção, como o confinamento total ou parcial, ela é usada durante todo o ano como fonte principal de nutrição para os animais.
A Epagri/Cepa acompanha a produção de silagem no estado há mais de 10 anos, monitorando área plantada, produtividade e qualidade do alimento. O desempenho positivo da atual safra reforça a importância da cultura para a sustentabilidade da pecuária catarinense.