Mercado de milho começa o ano com ajustes nas Bolsas
Na B3, os contratos futuros encerraram o dia com oscilações distintas
De acordo com informações da TF Agroeconômica, o mercado futuro de milho no Brasil apresentou movimentos mistos no início do ano, refletindo ajustes relacionados à queda do dólar e à expectativa de aumento de safra no país. Ao mesmo tempo, no mercado internacional, o milho negociado em Chicago registrou ganhos leves, impulsionado por fatores como a crescente produção de etanol nos Estados Unidos e uma demanda consistente.
Na B3, os contratos futuros encerraram o dia com oscilações distintas. Para vencimentos mais curtos, como janeiro/25, houve recuo de R$ 0,55 no dia, fechando a R$ 73,25. O contrato de março/25 também apresentou queda diária de R$ 0,04, embora tenha acumulado alta semanal de R$ 0,41, encerrando igualmente a R$ 73,25. Já o vencimento maio/25 destacou-se positivamente, registrando alta de R$ 0,30 no dia e de R$ 0,60 na semana, encerrando a R$ 72,56.
Enquanto isso, na Bolsa de Chicago (CBOT), as cotações para março, referência para a safra de verão brasileira, subiram 0,22%, fechando a $ 459,50 por bushel. O contrato de maio avançou 0,32%, encerrando a $ 467,25 por bushel. A elevação foi sustentada por um movimento contínuo de recompra de Fundos de Investimento e pelo aumento na produção de etanol de milho nos EUA, que cresce pela quarta semana consecutiva.
Esses dados refletem as perspectivas otimistas para o consumo interno no Brasil e o fortalecimento da demanda externa nos Estados Unidos, indicando que o mercado de milho deve se manter dinâmico e influenciado por fatores como câmbio, safra e demanda por biocombustíveis.