Milho fecha de forma mista na B3

O milho da Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) fechou a sexta-feira de forma mista, mas semana em baixa com avanço da safra nacional, segundo informações da TF Agroeconômica. “O milho conseguiu fechar com uma alta muito pequena em algumas datas influenciado pela alta do dólar e de algumas posições de Chicago. Mas os contratos no geral e no acumulado da semana ainda seguem em queda”, comenta.

“Apesar de ter aumentado a procura do milho pelo mercado, o comprador está oferecendo menores preços e conseguindo algumas negociações, nesse momento de reta final da colheita de primeira safra e rápido avanço do plantio do milho safrinha. A demanda segue aquecida no mercado interno, mas os preços para exportação estão altos, o que mantém o
grão disponível no Brasil. Com o avanço da colheita na Argentina, o comprador brasileiro, principalmente o da região sul do país, tem uma alternativa extra de originação”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia. “O vencimento de maio/25 foi de R$ 77,13 apresentando alta de R$ 0,16 no dia, alta de R$ 0,23 na semana; julho/25 fechou a R$ 68,35, baixa de R$ -0,20 no dia, baixa de R$ -2,23 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 69,77 alta de R$ 0,03 no dia e baixa de R$ -1,07 na semana”, indica.

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou o dia de forma mista, mas o acumulado da semana está em baixa. “A cotação de maio, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,31 % ou $ 1,50 cents/bushel a $ 478,75. A cotação para julho, fechou em alta de 0,31 % ou $ 1,50 cents/bushel a $ 485,50”, informa.

“As cotações do cereal tiveram pequenos ganhos e pequenas perdas no dia. A demanda ainda dá um bom suporte para o milho americano, em meio a todas as incertezas da guerra tarifária do governo americano. Na quinta-feira o USDA apresentou um relatório de vendas robusto, na sexta-feira o departamento anunciou uma venda extra para o México de 236 mil toneladas de milho”, conclui.