De acordo com o boletim Weekly Weather and Crop Bulletin, divulgado nesta quinta-feira (26) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as chuvas continuaram a beneficiar as principais regiões agrícolas da Argentina, com destaque para as áreas ocidentais anteriormente afetadas pela seca. Conforme dados meteorológicos, os acumulados variaram entre 25 e 50 mm em Córdoba, sul de Santa Fé e nas terras agrícolas do norte de La Pampa ao oeste de Entre Rios.
No entanto, o clima seco prevaleceu em Buenos Aires, especialmente nas delegações do norte, que apresentaram déficit hídrico durante dezembro. Embora as condições favoreçam o trabalho de campo e a colheita de grãos de inverno, especialistas alertam para a necessidade de chuvas adicionais para sustentar o desenvolvimento do milho e da soja plantados precocemente, que estão entrando na fase de reprodução.
As temperaturas médias na região central ficaram próximas ou abaixo do normal, com máximas diurnas na faixa dos 30°C. No norte do país, o clima se manteve quente e chuvoso, com acumulados entre 25 e 100 mm em Formosa e Chaco.
Nas áreas tradicionalmente mais quentes, como o noroeste argentino e o Paraguai, as temperaturas elevaram-se para acima dos 30°C, impulsionando o crescimento das culturas de verão, como o algodão.
Segundo o governo argentino, o plantio do milho atingiu 76%, enquanto a soja alcançou 77% até o dia 19 de dezembro. Já o algodão teve 84% das áreas semeadas, e as colheitas de trigo e cevada foram concluídas em 73% e 47%, respectivamente, conforme o informado pelo USDA.