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Preços do milho sofrem queda no RS e SC

Em Mato Grosso do Sul, o preço da saca de milho subiu em cidades como Dourados



Em Santa Catarina, a área destinada à primeira safra de milho caiu 11,3% devido aos custos elevados de produção Em Santa Catarina, a área destinada à primeira safra de milho caiu 11,3% devido aos custos elevados de produção - Foto: USDA

De acordo com a TF Agroeconômica, os preços do milho no Rio Grande do Sul registraram uma leve queda na última semana, com uma redução de 0,81%, passando de R$ 68,00 para R$ 67,45, conforme levantamento da Emater/RS-Ascar. As recentes chuvas na Região Oeste, que enfrentava um déficit hídrico, foram benéficas para as lavouras, especialmente para as que estavam em fase vegetativa ou no início do período reprodutivo. A expectativa para a safra de milho comercial no estado é de 4,8 milhões de toneladas, com 30% já comercializado, sendo 600.000 toneladas destinadas à exportação.

Em Santa Catarina, a área destinada à primeira safra de milho caiu 11,3% devido aos custos elevados de produção, riscos de pragas e os preços desfavoráveis. Contudo, a expectativa é de aumento da produtividade, com a média estimada de 8.594 kg/ha. Apesar disso, os preços continuam em baixa, com a cotação em janeiro apresentando retração, embora os contratos futuros da Bolsa de Chicago projetem uma leve alta. No mercado portuário, os preços variaram entre R$ 72,00 e R$ 72,50 para entregas em agosto e outubro, respectivamente.

No Paraná, a colheita do milho da primeira safra começou de forma mais lenta, mas as condições climáticas têm favorecido a formação dos grãos, o que pode resultar em uma produção superior às expectativas. A área de milho de inverno está sendo semeada de maneira irregular, com algumas dificuldades na germinação, e o replantio de algumas áreas já está sendo considerado. As ofertas no mercado local para o milho giram em torno de R$ 72,00/saca, com valores variando dependendo da entrega e do pagamento.

Em Mato Grosso do Sul, o preço da saca de milho subiu em cidades como Dourados, Maracaju e Sidrolândia, com valorização de 35,65% em comparação ao mesmo período de 2024, alcançando R$ 63,56 no final de janeiro. A comercialização da safra 2024 já atingiu 77%, um atraso de 3,55 pontos percentuais em relação ao ano passado. No mercado físico, as cotações variaram entre R$ 60,00 e R$ 65,99, com destaque para o aumento em algumas regiões do estado.
 

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