Bolsa internacionais sobem e milho acompanha na B3

Segundo a TF Agroeconômica, os contratos futuros de milho na B3 encerraram a terça-feira (03) em alta, impulsionados pelo retorno das bolsas internacionais após o feriado nos Estados Unidos. O contrato de novembro/24 na Bolsa de Chicago registrou um aumento de 2,25 centavos, fechando a US$ 4,09 por bushel. 

Apesar da recuperação internacional, o mercado interno brasileiro permanece lento, refletindo uma redução significativa nas exportações. Dados da Secex indicam que em agosto foram embarcados 3,22 milhões de toneladas de milho, apenas 34,4% do volume registrado no mesmo período do ano anterior, quando o total exportado foi de 9,36 milhões de toneladas.

Diante desse cenário, as cotações futuras de milho na B3 fecharam em alta: o contrato de setembro/24 subiu R$ 0,40, fechando a R$ 62,18, acumulando alta de R$ 1,76 na semana. O contrato de novembro/24 teve alta de R$ 0,86 no dia, encerrando a R$ 64,97, e o contrato de janeiro/25 fechou a R$ 68,44, com um aumento de R$ 0,78 no dia e R$ 2,18 na semana.

Na Bolsa de Chicago (CBOT), o milho também fechou em alta, com os Fundos de Investimento atuando como compradores e com bons dados de exportação. O contrato de dezembro/24, referência para a safra de verão no Brasil, registrou alta de 2,06%, fechando a US$ 409,25 por bushel. Já o contrato de janeiro/25 subiu 1,97%, fechando a US$ 427,25 por bushel. A alta foi impulsionada por expectativas de cortes nos juros americanos, o que pode favorecer a demanda por commodities, além de um aumento de 5,20% nas inspeções de embarques para exportação, marcando a terceira alta consecutiva do cereal.