Como os mercados agrícolas abriram a semana?
O milho, por outro lado, apresenta flutuações
O milho, por outro lado, apresenta flutuações - Foto: Divulgação
De acordo com as informações da TF Agroeconômica, a soja está sendo negociada em alta nesta manhã de segunda-feira em Chicago. Os traders aguardam a confirmação do USDA sobre a redução na área plantada com a oleaginosa nos Estados Unidos para a temporada 2025/2026. As expectativas apontam para 33,90 milhões de hectares, abaixo dos 35,25 milhões de hectares da safra 2024/2025. O relatório será publicado às 13h00, acompanhando também o relatório trimestral de estoques. No Brasil, o preço da soja no CEPEA registrou R$ 132,47, com uma queda de 0,50% no dia e 1,45% no mês. Em Asunción, no Paraguai, a soja foi cotada a US$ 368,91 FAS.
O milho, por outro lado, apresenta flutuações leves em Chicago. O USDA pode confirmar um aumento na área destinada ao milho na safra 2025/2026, com a estimativa do setor privado apontando para 38,19 milhões de hectares, acima dos 36,66 milhões de hectares da safra anterior. No Brasil, o preço do milho na B3 caiu 0,52%, fechando a R$ 77,07, enquanto no mercado CEPEA o preço médio foi de R$ 87,87, com variação de +0,43% no mês. O mercado ainda está pressionado pela possibilidade de tarifas de 25% sobre importações de produtos do México e Canadá, dois países chave para a demanda norte-americana.
O trigo, por sua vez, está sendo negociado em baixa nos EUA. Após uma semana de perdas de 5,4% a 6,3%, o mercado responde às boas condições climáticas para as colheitas de inverno nos Estados Unidos e na região do Mar Negro. As tarifas recíprocas que entram em vigor em 2 de abril podem afetar a competitividade das exportações norte-americanas. No Brasil, os preços do trigo no CEPEA PR ficaram em R$ 1.529,34, com leve queda de 0,03% no dia, enquanto em RS houve alta de 0,66%, com preço de R$ 1.454,20.
