Falta de água e percevejos preocupam rizicultores
Irrigação do arroz exige gestão eficiente em Soledade
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A cultura do arroz no Rio Grande do Sul segue em diferentes estágios de desenvolvimento, mas enfrenta desafios causados pelo clima seco e a presença de pragas, conforme aponta o Informativo Conjuntural da Emater/RS, divulgado nesta quinta-feira (6).
Segundo o informativo, na região de Santa Rosa, as chuvas da semana anterior não foram suficientes para elevar os níveis dos reservatórios, devido à baixa umidade do solo nas áreas de captação. Para reduzir os custos com bombeamento de água, produtores optaram por diminuir a lâmina de irrigação.
Outro fator preocupante é a presença de percevejos, que atacam as panículas e os grãos, causando abortamento e aumento de grãos gessados. Pequenos produtores enfrentam dificuldades na contratação de pulverização aérea, tanto por aviação agrícola quanto por drones (VANTs), o que pode impactar a qualidade da safra.
Na região de Soledade, o cenário é mais estável, com a irrigação ocorrendo de forma eficiente. O clima seco, altas temperaturas e forte radiação solar têm favorecido o avanço do ciclo do arroz, mantendo o potencial produtivo das lavouras. No entanto, a gestão racional da água continua sendo essencial, principalmente para áreas com pequenos reservatórios ou que dependem de riachos para irrigação. Atualmente, a cultura se encontra em diferentes estágios de desenvolvimento:
- 60% em fase vegetativa
- 30% em floração
- 8% em enchimento de grãos
- 2% em maturação