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Exportação de carne de peru sofre queda acentuada

Mercado de carne de peru enfrenta baixa nos preços e demanda no exterior



Foto: Pixabay

O Boletim de Conjuntura Agropecuária, divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), revelou que as exportações brasileiras de carne de peru registraram uma queda significativa nos primeiros oito meses de 2024. Segundo o Agrostat Brasil, o país exportou 38.054 toneladas de carne de peru no período, gerando uma receita de US$ 93,035 milhões. Esses números representam uma redução de 19,8% no volume e de expressivos 54,6% na receita cambial, quando comparados ao mesmo período de 2023, que teve 47.451 toneladas exportadas e uma receita de US$ 144,083 milhões.

Entre os principais estados exportadores, Santa Catarina lidera com US$ 38,335 milhões e 16.009 toneladas, seguido pelo Rio Grande do Sul com US$ 35,067 milhões e 13.841 toneladas, e Paraná, que exportou 8.180 toneladas, gerando US$ 19,550 milhões. Em comparação com o ano anterior, todos os estados apresentaram retração: Paraná teve uma queda de 26,6% no volume exportado, Rio Grande do Sul diminuiu 24,6%, e Santa Catarina, 10,8%. Em termos de receita, o Paraná registrou a menor queda, com 4,4%, enquanto o Rio Grande do Sul sofreu a maior perda, de 45,2%.

O preço médio da carne de peru "in natura", que corresponde a 96,1% das exportações (36.577 toneladas), foi de US$ 2.386,81 por tonelada, uma redução de 12,7% em relação ao valor médio do ano anterior, que foi de US$ 2.735,07 por tonelada.

Os principais destinos das exportações de carne de peru brasileira foram México (6.473 toneladas, US$ 20,514 milhões), África do Sul (6.428 toneladas, US$ 9,005 milhões), Chile (4.949 toneladas, US$ 14,970 milhões), Países Baixos (4.329 toneladas, US$ 16,539 milhões) e Guiné Equatorial (1.705 toneladas, US$ 2,659 milhões). Comparando com o ano anterior, o México registrou queda de 43,3% no volume importado, a África do Sul reduziu suas compras em 22,2%, enquanto o Chile aumentou suas importações em 50,2%, e Guiné Equatorial apresentou alta de 45,2%.

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