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Acordo Mercosul-Canadá deve acontecer

Fórum econômico tratou do assunto


Segundo a pesquisa, 66% dos entrevistados priorizam estimular os investimentos nas negociações do Acordo Mercosul-Canad Segundo a pesquisa, 66% dos entrevistados priorizam estimular os investimentos nas negociações do Acordo Mercosul-Canad - Foto: Pixabay

Durante o 2º Fórum Econômico da CCBC, 89% dos participantes acreditam que o Acordo de Livre Comércio Mercosul-Canadá impactará seus negócios. Entre os entrevistados, 51% estão otimistas com a conclusão das negociações, enquanto 38% acreditam que o acordo não será concretizado em breve. 

O evento ocorreu tanto presencialmente quanto online em 11 de junho, com mais de 150 participantes, majoritariamente empresários brasileiros interessados em estabelecer relações comerciais com o Canadá, o 10º maior destino das exportações do Brasil. Constanza Negri Biasutti, da CNI, ressaltou a importância do acordo para a indústria brasileira, que vem perdendo participação no PIB e nas exportações comparativamente a outros países.

“Cálculos feitos pela CNI mostram que o acesso às exportações globais saltaria de uma fatia de 8% para 11% com a finalização do Acordo Mercosul-Canadá”, informou. Outro levantamento importante que dá a dimensão da importância dessa relação comercial é o de que para cada R$ 1 bilhão exportado pelo Brasil ao Canadá, são gerados 20 mil empregos. “Esse número não difere muito dos empregos gerados quando olhamos as exportações para a União Europeia”, comparou. 

Segundo a pesquisa, 66% dos entrevistados priorizam estimular os investimentos nas negociações do Acordo Mercosul-Canadá, com 17% mencionando a abertura aos produtos do agronegócio e revisão de cotas de exportação como importante. As principais barreiras ao crescimento dos negócios internacionais são instabilidades políticas e econômicas (39%), insegurança jurídica (22%), e carga tributária (17%). 

Quanto às expectativas econômicas no Brasil, 47% dos entrevistados são otimistas para os próximos meses, enquanto 37% são pessimistas. Marcos Lisboa, presente no evento, enfatizou a volatilidade histórica do PIB brasileiro e a falta de atenção ao risco de cauda pelos investidores privados.
 

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