Mosca-branca impulsiona uso de biológicos no campo
Um exemplo desse efeito foi registrado em Buri/SP
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A mosca-branca tem se mostrado a porta de entrada para o uso de defensivos biológicos nas propriedades agrícolas. Segundo Leonardo Ribeiro, Assistente Técnico de Vendas da Koppert Brasil, essa praga permite aos produtores observarem na prática a eficácia dos bioinseticidas, quebrando barreiras de ceticismo sobre essas tecnologias. A informação foi divulgada no LinkedIn.
De acordo com ele, o Boveril Evo, um bioinseticida à base do fungo Beauveria bassiana, tem demonstrado grande eficiência no controle da mosca-branca. Durante o acompanhamento da aplicação, é possível notar diferentes estágios da ação do fungo, desde letargia até a esporulação, garantindo controle prolongado da praga.
Além disso, Ribeiro destaca que um dos principais argumentos para convencer os agricultores é a observação direta do bioinseticida em ação. Além de eliminar o inseto, o fungo permanece na área, exercendo seu efeito por vários dias. Essa permanência reforça a confiança dos produtores no uso de defensivos biológicos.
Um exemplo desse efeito foi registrado em Buri/SP, onde, sete dias após a aplicação de Boveril Evo, ainda era possível visualizar sinais claros da infecção fúngica na mosca-branca na soja. Esse tipo de evidência visual ajuda a demonstrar a efetividade e o potencial dos biológicos como ferramentas essenciais no manejo integrado de pragas. “O controle desse inseto com o bioinseticida Boveril Evo é uma experiência fantástica! É possível perceber diferentes níveis de ação do fungo, inclusive os sintomas iniciais da infecção, demonstrando a permanência do agente biológico na área dias após aplicação”, conclui.