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Produção de hortifruti do Nordeste impactada pelo clima

As doenças prosperam em temperaturas noturnas amenas


O manejo integrado é uma abordagem eficaz que reduz a resistência às soluções de controle O manejo integrado é uma abordagem eficaz que reduz a resistência às soluções de controle - Foto: Divulgação

O fenômeno La Niña, caracterizado por uma queda superior a 0,5 °C na temperatura e aumento das chuvas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, afeta negativamente as plantações de hortifruti, como tomate, uva e melão, situadas na Bahia, Pernambuco, Sergipe e Ceará. A alta umidade contribui para a redução da produtividade e qualidade dos frutos, além de propiciar o aumento de doenças, como a requeima no tomate e na batata e o míldio na uva

Essas doenças prosperam em temperaturas noturnas amenas (11°C a 23°C) e alta umidade (acima de 90%), podendo devastar áreas em poucos dias. Luís Grandeza, da FMC, recomenda atenção ao controle fitossanitário preventivo para proteger as culturas. “Diferentemente das pragas, os fungos não são visíveis na fase inicial de esporos, por isso, quando os sintomas aparecem, a lesão já está formada na folha, com indícios característicos de bolor branco. Por isso, o manejo preventivo é o mais indicado”, diz o gerente.

Ele ainda comenta que “sempre que houver previsão de chuva, o agricultor deve fazer a pulverização no dia anterior, a fim de baixar a população de esporos e, assim, evitar a propagação das doenças. Nesse momento, a utilização integrada de soluções biológicas e químicas permite aumentar a eficiência de manejo de forma sustentável.”

O manejo integrado é uma abordagem eficaz que reduz a resistência às soluções de controle, prepara as plantas para condições adversas e melhora a produção de defesas vegetais, resultando em maior produtividade. Com o aumento das chuvas devido ao La Niña, o mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) se torna uma preocupação significativa, causando perdas de produtividade que variam de 20% a 30%, podendo chegar a 70% em casos graves. Luís Grandeza recomenda o uso do biofungicida Provilar e do fungicida sistêmico Galben-M para o controle dessas doenças. O Provilar oferece proteção preventiva contra o mofo-branco e possui um modo de ação triplo (antibiose, competição e indução sistêmica de resistência), além de ser compatível com outros produtos químicos.
 

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