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A Cerimônia “Deusa Ceres”

Homenagear é uma forma de valorizar os Engenheiros Agrônomos que se destacaram


Foto: Divulgação

Homenagear é uma forma de valorizar os Engenheiros Agrônomos que se destacaram nas atividades agronômicas. A Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo (AEASP), quando presidida pelo Engenheiro Agrônomo Cláudio Braga Ribeiro Ferreira, idealizou e criou, em 1972, o Troféu “Deusa Ceres”. O objetivo da premiação denominada Engenheiro Agrônomo do Ano é homenagear os profissionais com trajetória reconhecida e grande contribuição à agropecuária, o que acontece anualmente há 52 anos.

Em 1991, a entidade instituiu o Prêmio do Mérito Agronômico com a entrega da Medalha Fernando Costa, visando também homenagear os profissionais da agronomia que se destacaram em diferentes áreas: Ensino, Iniciativa Privada, Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural, Ação Ambiental, Defesa Agropecuária e Cooperativismo. A premiação reverencia a memória de Fernando Costa, um grande realizador, Ministro da Agricultura e Secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, reconhecido por sua luta na defesa dos interesses da agronomia.

Como forma de homenagear os profissionais que atuam na área de Paisagismo, em 1994, foi criada a Medalha Joaquim Eugênio de Lima. Esta premiação reverencia o nome do Engenheiro Agrônomo uruguaio, radicado no Brasil, que, dentre outras obras, idealizou a Avenida Paulista.

Eventualmente a AEASP premia empresas, instituições e profissionais de comunicação do agronegócio.

A solenidade, além dos homenageados e seus familiares, reúne engenheiros agrônomos, outros profissionais que atuam no setor e autoridades ligadas à agronomia, à agropecuária e ao agronegócio.

A denominação utilizada para a cerimônia não poderia ser mais adequada. A “Deusa Ceres” cultuada pelos romanos é também, na mitologia grega, Deméter, a divindade da agricultura e da fecundidade da terra. Todas as lendas sobre Ceres referem-se ao seu caráter agrário que, de forma poética, procuram explicar fenômenos ligados ao cultivo da terra.

Deusa do trigo e dos outros cereais, Ceres ensinou aos homens a arte de arar, plantar e colher e às mulheres a arte de fazer pão. Os romanos dedicavam à ela inúmeras festas, realizadas de acordo com as estações do ano, representando as épocas de plantio, de cultivo e da colheita dos cereais.

Com um conteúdo agrário elementar, o culto à Deusa Ceres evoluiu para um significado mais profundo, ligado ao ciclo da vida, promovendo forte interação entre homens e plantas e indicando que tudo renasce da terra.

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