Milho segue misto nas bolsas
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta
Os principais contratos de milho encerraram o dia de forma mista nesta terça-feira, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As cotações do milho na B3 oscilaram muito durante o dia. Se por um lado a queda do dólar e a não aplicação (ainda) de tarifas pelos EUA levam uma demanda para os portos americanos”, comenta a consultoria.
“Por outro lado, a demanda permanece aquecida no Brasil, mesmo com a iminência de reposição dos estoques com a colheita da primeira safra e plantio da safrinha. Ou seja, a velocidade da procura de milho neste começo de ano está maior que o esperado, o que sustenta os preços, que testam baixas com a nova oferta que se aproxima”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia. “O vencimento de março/25 foi de R$ 77,56 apresentando baixa de R$ -0,57 no dia, baixa de R$ -1,60 na semana; maio/25 fechou a R$ 76,01, alta de R$ 0,04 no dia, baixa e R$ -0,82 na semana; o vencimento julho/25fechou a R$ 72,75, alta de R$ 0,26 no dia e alta de R$ 0,22 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta proteção do mercado e boa demanda do grão norte-americano. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,19 % ou $ 5,75 cents/bushel a $ 490,00. A cotação para maio, fechou em alta de 1,67 % ou $ 6,75 cents/bushel a $ 499,75”, informa.
“A recente alta do milho trouxe o cereal ao mesmo patamar de outubro de 2023. Julho rompeu a linha dos US$ 5 bushel, enquanto maio fechou muito próximo. O mercado dos EUA reagiu em modo otimista à não aplicação de tarifas desde o primeiro dia da Administração Trump, que ameaça o principal comprador de milho americano, o México, com tarifas de 25%”, conclui.