Como está a piscicultura no RS?

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na última quinta-feira (13/06), diversas regiões do Rio Grande do Sul enfrentam impactos nas atividades aquáticas devido às condições climáticas. Na região administrativa de Erechim, as temperaturas baixas à noite e altas durante o dia têm proporcionado boas condições para a atividade, resultando em aumento da produção de plâncton nos açudes devido aos dias ensolarados. A renovação de água nos açudes diminuiu, conservando alimento para os peixes, especialmente nos criatórios de sistema água verde.

Em Ijuí, a redução do consumo de tilápia nos grandes centros aumentou a oferta no mercado local, resultando em uma pressão nos preços para baixo.

Já em Passo Fundo, os açudes estão transbordando devido ao alto volume de água e à redução da temperatura, afetando a qualidade da água e a disponibilidade de alimentos naturais para os peixes.

Na região de Porto Alegre, os prejuízos causados pelo transbordamento de açudes, rompimento de alguns e escape dos peixes continuam a ser avaliados, assim como a deterioração da qualidade da água dos viveiros.

Em Santa Rosa, o aumento gradual das temperaturas tem impulsionado a alimentação das tilápias, estimada em cerca de 40% da ração necessária para o seu crescimento. No entanto, as carpas capim têm consumido menos do que o normal para esta época. Os aeradores continuam ligados em alguns tanques para aumentar o consumo de ração, e não
por haver preocupação com a oxigenação.