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Como escolher a máquina agrícola Ideal?

O uso de máquinas agrícolas num pilar essencial para o aumento da eficiência no campo



Foto: Canva

De acordo com o engenheiro eletricista e engenheiro-agrônomo, João Paulo Pennacchi, em artigo publicado no Blog da Aegro, o avanço tecnológico transformou o uso de máquinas agrícolas num pilar essencial para o aumento da eficiência e produtividade no campo. Essas ferramentas modernas não apenas aceleram as tarefas diárias, mas também garantem maior precisão e segurança para os trabalhadores rurais.

De acordo com o especialista, as máquinas agrícolas de hoje são capazes de executar tarefas com alta autonomia e precisão, utilizando recursos como leitura de dados da lavoura, georreferenciamento e adaptação ao terreno. Essa evolução coloca os equipamentos agrícolas como o principal aporte tecnológico em propriedades rurais de diferentes portes no Brasil.

O papel das máquinas vai desde a preparação inicial do solo até o armazenamento e embalagem dos produtos agrícolas. Entre os equipamentos mais comuns nas propriedades, destacam-se:

  • Tratores: Versáteis e multifuncionais, os tratores realizam diversas atividades e servem como base para acoplar outros implementos.
  • Plantadeiras/Semeadoras: Garantem a homogeneidade no plantio de sementes e mudas, essencial para o desenvolvimento uniforme das lavouras.
  • Pulverizadores: Responsáveis pelo controle de pragas, doenças e plantas daninhas, asseguram a sanidade das culturas.
  • Colhedeiras: Executam a colheita com eficiência, otimizando a retirada e o transporte das plantas do campo.

Investir em máquinas agrícolas representa uma das decisões mais relevantes e onerosas para o produtor rural. Por isso, a escolha deve considerar fatores como:

  • Tamanho e características da propriedade: A área, o tipo de solo e o relevo influenciam diretamente na escolha das especificações técnicas, como peso, potência e altura do equipamento.
  • Tipo de cultura: Plantadeiras e colhedeiras, por exemplo, devem ser específicas para as culturas que serão trabalhadas.
  • Características técnicas: Potência, consumo de combustível, tipo de tração, tecnologia embarcada e ergonomia da cabine são aspectos determinantes.
  • Disponibilidade de mão de obra: Operar máquinas modernas exige treinamento e capacitação.
  • Custo de operação e manutenção: O planejamento financeiro deve considerar os gastos com manutenção e a depreciação do equipamento.
  • Retorno sobre o investimento: A compra deve agregar valor à produção, com retorno econômico viável no curto ou médio prazo.

Os valores das máquinas variam amplamente, dependendo do tamanho, potência, tecnologia e condições de uso. Equipamentos novos podem custar desde R$ 30 mil até R$ 7 milhões, enquanto máquinas usadas têm preços influenciados por fatores como estado de conservação, ano de fabricação e horas de uso.

Entre as formas mais comuns de aquisição estão:

  • Pagamento à vista: Ideal para quem possui capital disponível, embora possa limitar investimentos em outras áreas.
  • Financiamento: Dilui o custo em parcelas, possibilitando que o equipamento gere renda para o pagamento.
  • Consórcio: Uma opção para aquisições planejadas no longo prazo, voltada à modernização gradual da frota.

O uso estratégico de máquinas agrícolas tem potencial para transformar a eficiência operacional nas propriedades rurais, tornando a produção mais competitiva. Ao mesmo tempo, exige do produtor planejamento e conhecimento técnico para otimizar os investimentos e explorar ao máximo as capacidades tecnológicas disponíveis.

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