Alta para a soja em Chicago
Os ganhos foram sustentados em parte por uma piora na qualidade nos EUA
Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em alta com piora na qualidade das lavouras e boa demanda interna nos Estados Unidos, segundo informações da TF Agroeconômica. “O contrato de soja para julho24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 1,40 %, ou $ 16,25 cents/bushel a $ 1174,00”, comenta a consultoria.
“A cotação de setembro24, fechou em alta de 0,87 % ou $ 10,00 cents/bushel a $ 1156,00. O contrato de farelo de soja para julho fechou em alta de 1,19 % ou $ 4,3 ton curta a $ 364,6 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em alta de 1,30 % ou $ 0,57/libra-peso a $ 44,30”, completa.
Os ganhos foram sustentados em parte por uma piora na qualidade das lavouras nos Estados Unidos. “Na segunda, após o fechamento do mercado, o USDA disse que 70% da safra de soja tinha condição boa ou excelente no último domingo, queda de 2 pontos porcentuais ante a semana anterior. Já o plantio estava 93% concluído, em comparação a 97% um ano antes e 91% na média dos cinco anos anteriores”, indica.
“A boa demanda interna nos EUA foi outro fator altista para as cotações. A indústria norte-americana processou 183,6 milhões de bushels (5 milhões de toneladas) de soja em maio, de acordo com os dados da Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas (Nopa). O volume, um recorde para o mês, representa aumento de 10,6% ante abril. Uma menor estimativa para a produção brasileira em 2023/24 também deu algum suporte aos preços. A Abiove reduziu sua previsão de 153,9 milhões para 152,5 milhões de toneladas”, conclui a consultoria agroeconômica, no início da semana.