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Papel da tecnologia contra mudanças climáticas

“Dentre as tecnologias emergentes, há cenários possíveis de uso da blockchain"



O movimento ESG (Environmental, Social, and Corporate Governance) visa gerir impactos e riscos ambientais O movimento ESG (Environmental, Social, and Corporate Governance) visa gerir impactos e riscos ambientais - Foto: Pixabay

Nos últimos anos, as mudanças climáticas têm impactado populações globalmente, com alterações nas estações, ondas de calor e frio, e ciclos de seca e chuva. Esses eventos refletem o uso descontrolado de recursos naturais, cujas consequências ainda são imensuráveis. Diante disso, muitas pessoas estão buscando práticas de consumo mais sustentáveis, considerando a origem e o impacto ambiental dos produtos que compram. Tecnologias emergentes, como blockchain, IoT, inteligência artificial e energias renováveis, podem ajudar a assegurar e ampliar essas práticas, promovendo transparência, eficiência e sustentabilidade na cadeia de suprimentos e no uso de recursos naturais.

“Dentre as tecnologias emergentes, há cenários possíveis de uso da blockchain que se conectem com essas novas necessidades de consumo. É natural que a primeira associação ao ouvir a palavra “blockchain” seja Bitcoin - afinal, blockchain e criptomoedas estão intrinsecamente ligados. No entanto, a tecnologia blockchain tem valiosas aplicações muito além das criptomoedas, graças à sua natureza de transparência, rastreabilidade, descentralização e automação. Essas premissas permitem que a tecnologia alcance diversos usos e possibilidades, em setores que não costumamos pensar com tanta natureza a utilidade do seu emprego”, diz Gabrielle Ribon, advogada e entusiasta de inovação.

O movimento ESG (Environmental, Social, and Corporate Governance) visa gerir impactos e riscos ambientais, sociais e de governança, beneficiando-se da tecnologia. Nos últimos anos, empresas e consumidores têm valorizado os princípios ESG devido a tendências regulatórias globais e ao valor agregado de boas práticas.

Contudo, o setor ambiental ("E") enfrenta desafios como o "greenwashing" — práticas enganosas que fazem produtos parecerem sustentáveis sem realmente serem. Exemplos incluem falsificação de relatórios de emissão de gases e desvio de matérias-primas para burlar legislações ambientais, afetando indústrias como a automobilística, têxtil e alimentícia. Essas práticas melhoram a imagem de algumas empresas sem promover verdadeira sustentabilidade.
 

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