Chuvas aliviam estresse hídrico, mas perdas na soja persistem
Lavouras de soja dependem de mais chuvas
Segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado nesta quinta-feira (30), as chuvas dos dias 23 e 24 de janeiro trouxeram alívio temporário ao estresse hídrico das lavouras de soja no Rio Grande do Sul. O volume mais uniforme de precipitações ajudou a recuperar a umidade do solo e possibilitou o replantio em áreas com falhas de estande. No entanto, a estiagem não foi encerrada, e o desenvolvimento da cultura ainda depende de chuvas regulares.
Apesar da melhora nas condições climáticas, as lavouras semeadas no fim de outubro e cultivares de ciclo precoce já apresentam perdas irreversíveis no potencial produtivo, especialmente no Centro-Oeste do Estado, onde a falta de umidade afetou o desenvolvimento das plantas. Nessas áreas, observa-se a redução no porte das lavouras, menor número de ramos laterais e menor rendimento de grãos.
Por outro lado, as regiões do Planalto e Campos de Cima da Serra registraram recuperação significativa, mantendo o potencial produtivo das lavouras próximo ao esperado. A continuidade do desenvolvimento, no entanto, dependerá das condições climáticas das próximas semanas..