Clima interfere no ritmo da colheita de arroz
Santa Maria tem rendimento variado na colheita

No Rio Grande do Sul, a colheita do arroz segue em ritmo desigual entre as regiões, influenciada principalmente pelas condições climáticas. É o que aponta o Informativo Conjuntural divulgado na quinta-feira (10) pela Emater/RS-Ascar.
Na região de Bagé, as chuvas suspenderam temporariamente os trabalhos no campo. No entanto, na Fronteira Oeste, a colheita já está em estágio avançado. Em municípios como São Borja e Maçambará, cerca de 90% das áreas plantadas foram colhidas. Segundo a Emater, "as produtividades seguem acima das expectativas iniciais", resultado do bom desempenho das lavouras nas fases vegetativa e reprodutiva, beneficiadas pelas condições climáticas durante o ciclo.
No município de Bagé, aproximadamente 60% da área cultivada foi colhida. A continuidade da operação depende da estabilidade do tempo nos próximos dias.
Na região de Pelotas, os municípios de Piratini e Cerrito já encerraram a colheita. Em São Lourenço do Sul e Pedras Altas, os trabalhos chegaram a 95% das áreas. A média regional está em 56% de área colhida, com 43% das lavouras em maturação e 1% em enchimento de grãos.
Em Santa Maria, a colheita alcança 55%, mas com diferenças de rendimento. Em Cachoeira do Sul e Restinga Sêca, os resultados superaram as projeções iniciais. Já em Cacequi e São Pedro do Sul, a produtividade ficou abaixo do esperado.
Na região de Soledade, no Baixo Vale do Rio Pardo, as chuvas fracas provocaram interrupções pontuais nas operações. Até o momento, 55% da área foi colhida. As lavouras têm apresentado produtividade elevada, com grãos de qualidade considerada satisfatória. Em algumas áreas, no entanto, foram identificados grãos chochos ou malformados. A Emater atribui o problema às temperaturas elevadas registradas durante a floração.