Produtores de arroz enfrentam atrasos devido ao clima

No Rio Grande do Sul, a colheita de arroz avançou em ritmo mais lento nos últimos dias devido às chuvas e à alta umidade relativa do ar, dificultando a secagem dos grãos. Segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado nesta quinta-feira (3), os volumes expressivos de precipitação não causaram danos significativos às plantas maduras, mas houve casos pontuais de acamamento por conta dos ventos fortes.

Com extensas áreas de lavouras prontas para a colheita, os produtores demonstram preocupação com a frequência das chuvas, que retardam a redução da umidade nos grãos e prejudicam o tráfego nas estradas de acesso aos talhões. “A formação de barro atrapalha o trânsito nas áreas de colheita, impactando o escoamento da produção”, aponta o boletim.

Por outro lado, o déficit hídrico registrado em períodos anteriores foi praticamente eliminado com as chuvas recentes. “Os volumes de precipitação garantiram disponibilidade suficiente de água nos reservatórios para a conclusão do ciclo de irrigação das lavouras implantadas tardiamente em dezembro”, destaca o informativo.

Apesar dos atrasos na colheita, a produtividade tem se mostrado satisfatória, com uma média estimada de 8.376 kg/ha.