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Fusões e aquisições no agro têm melhor desempenho em 5 anos

O Brasil registrou 1.582 operações de fusões e aquisições em 2024



“O segmento de fertilizantes foi o destaque em fusões e aquisições no agronegócio em 2024" “O segmento de fertilizantes foi o destaque em fusões e aquisições no agronegócio em 2024" - Foto: Canva

O setor de agronegócio registrou o maior número de fusões e aquisições dos últimos cinco anos, segundo a KPMG. Em 2024, foram concretizadas 12 operações, um aumento de 140% em relação a 2023, quando ocorreram apenas cinco transações nos segmentos de açúcar/etanol e fertilizantes. O desempenho superou o de 2022 (11 operações) e os de 2021 e 2020 (9 cada).  

“O segmento de fertilizantes foi o destaque em fusões e aquisições no agronegócio em 2024, com 9 transações realizadas no ano. Essa performance era esperada, dado que é uma atividade intensiva em capital e exposta a riscos de contrapartes, particularmente em um contexto de aumento de recuperações judiciais na agropecuária”, analisa a sócia-líder de agronegócio da KPMG, Giovana Araújo.

O destaque foi o setor de fertilizantes, com nove fusões e aquisições no ano. Segundo Giovana Araújo, sócia-líder de agronegócio da KPMG, o resultado era esperado devido à alta necessidade de capital e aos riscos envolvidos, especialmente diante do aumento de recuperações judiciais na agropecuária. Entre as transações, cinco foram domésticas e as demais envolveram capital estrangeiro.  

No cenário geral, o Brasil registrou 1.582 operações de fusões e aquisições em 2024, um aumento de 5% em relação ao ano anterior. Para Gustavo Vilela, sócio-líder da KPMG, os números indicam uma retomada do mercado, após dois anos de queda. O volume de 2024 ainda está abaixo dos patamares de 2021 e 2022, mas já supera 2020 e anos anteriores.

“Os dados nacionais evidenciam uma retomada importante no mercado de fusões e aquisições. Após dois anos seguidos de queda nessas transações, os números revelam que as empresas estão mais ativas nessas operações. O número de 2024 superou 2023, e, apesar de ser inferior ao de 2022 e 2021, já é superior aos totais registrados em 2020 e demais anos anteriores de nossa série histórica”, complementa o sócio-líder de fusões e aquisições da KPMG no Brasil, Gustavo Vilela.
 

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