Soja segue em alta em Chicago
A política segue impactando as commodities
Na Bolsa de Chicago, a soja segue fechando em alta, muito influenciada pelo clima, segundo informações da TF Agroeconômica. “O contrato de soja para agosto24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,02 %, ou $ -0,25 cents/bushel a $ 1117,50”, comenta.
“A cotação de setembro24, fechou em alta de 0,66 % ou $ 7,00 cents/bushel a $ 1071,75. O contrato de farelo de soja para agosto fechou em baixa de -0,26 % ou $ -0,9 ton curta a $ 342,7 e o contrato de óleo de soja para agosto fechou em baixa de -0,72 % ou $ -0,34/libra-peso a $ 46,66”, completa.
Com exceção da primeira cotação da oleaginosa, que está há poucos dias de finalizar, a soja fechou em alta, com os Fundos de Investimentos começando lentamente a recompor as posições vendidas para o grão. “O novo cenário político apresentado na corrida eleitoral americana afastou, momentaneamente, as apostas de uma nova guerra comercial com a China, caso Donald Trump fosse eleito, o que levou os Fundos a buscarem ajustes nos contratos de soja e milho”, indica.
“Uma leve redução da Anec para as exportações brasileiras em julho também deu sustentação a cotação. O bom desenvolvimento da soja, que manteve a mesma qualidade apresentada na semana anterior (68%) e acima dos 54% vigentes no ano anterior evitaram maiores altas”, informa.
“A renúncia de Biden, com possível eleição de Trump e sua guerra comercial contra a China, associadas à expectativa de mais compras da China poderiam levar os Fundos a inverter suas posições recordes de vendas líquidas em Chicago, fazendo o mercado subir. Mas, nada disto está acontecendo, ainda, a não ser a renúncia de Biden”, conclui.