Preços: Soja não muda de patamar
O Mato Grosso do Sul tem diferença de 2 reais na pedida e na oferta
No mercado da soja, os preços caíram no Rio Grande do Sul, mas ainda estão em um bom patamar, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Poucos negócios reportados, apesar de ainda haver bons preços aos produtores e comerciantes. Preços: R$ 142,00 para entrega em outubro, e pagamento 30/10, no Porto. No interior os preços seguiram o balizamento de cada praça. R$ 134,00 Cruz Alta – Pagamento em 30/10”, comenta.
Santa Catarina tem preços ainda no mesmo patamar. “Os preços se mantiveram estáveis no estado. Com uma menor oferta de grãos e a procura voltando a ser ativa, as baixas de Chicago e do dólar não afetaram os preços ofertados. O produtor está focado no plantio. O preço no porto foi de R$ 127,00, Chapecó a R$ 118,00”, completa.
No Paraná, os compradores melhoram os preços, mas os vendedores agora querem mais. “Em Paranaguá (PR), a indicação CIF foi de R$ 144 por saca, com entrega em outubro e pagamento em novembro, ambos os valores R$ 3 acima do dia anterior. No interior, as propostas de compra no spot para a soja atingiram R$ 140,50 por saca no balcão das cooperativas e tradings de Cascavel, FOB, com embarque e pagamento previstos para outubro. No Balcão, os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 129,00”, indica.
O Mato Grosso do Sul tem diferença de 2 reais na pedida e na oferta. “Os negócios no estado ainda continuam travados com diferença da pedida e da oferta. Em Mato Grosso do Sul, o mercado de soja disponível encerrou o mês com atividade limitada. Nesta segundafeira, compradores propunham R$ 133 por saca FOB, com retirada e pagamento em outubro, enquanto produtores buscavam R$ 135”, informa.
Busca por grãos dá suporte aos preços no Mato Grosso. “Em Rondonópolis, a escassez de soja no mercado spot elevou os preços de R$ 136 no início da semana para R$ 140 nesta quinta-feira, no FOB, com embarque e pagamento em outubro. Os volumes negociados são baixos, entre 2 mil e 3 mil sacas, concentrados nas indústrias locais. A expectativa é de que os preços recuem com o início do plantio, após a chegada das chuvas”, conclui.