Milho na B3: Queda com exportações desaceleradas
No mercado internacional, a situação também segue em baixa
Segundo dados da TF Agroeconômica, o mercado físico de milho registrou queda nas cotações, impactado pela desaceleração das exportações e pela baixa demanda internacional. Embora o dólar tenha apresentado altas recentes, os estoques mais elevados em comparação ao ano passado levaram as tradings a reduzir prêmios, refletindo esse enfraquecimento nas exportações. Em resposta, produtores, em várias regiões do Brasil, seguram as vendas, beneficiados por uma capitalização mais forte que permite maior controle sobre a oferta.
Nesta quarta-feira (13), os principais contratos de milho na B3 encerraram o dia com variações negativas. O contrato para novembro de 2024 fechou em R$ 74,12, apresentando uma queda de R$ 0,16 no dia, mas uma alta de R$ 1,73 na semana. Para janeiro de 2025, a cotação ficou em R$ 75,43, com baixa diária de R$ 1,31 e semanal de R$ 0,16. Já o vencimento para março de 2025 encerrou em R$ 75,90, com queda de R$ 0,83 no dia e R$ 0,08 na semana.
No mercado internacional, a situação também segue em baixa. A cotação do milho para dezembro de 2024, referência para a safra de inverno, apresentou uma queda de -0,47% ou $2,00 cents/bushel, fechando em $426,50. Para março de 2025, a baixa foi de -0,62% ou $2,75 cents/bushel, encerrando em $437,50.
A análise do dia indica que o mercado em Chicago encerrou seu terceiro dia consecutivo de queda, em um movimento de correção após uma semana de valorização. A diminuição nas cotações reflete ajustes no mercado global de milho, que passa por um momento de reequilíbrio entre oferta e demanda.